A expressão “ambientes virtuais de aprendizagem” (AVA) tem sido utilizada para se referir ao uso de recursos digitais de comunicação utilizados para mediar a aprendizagem. Porém esses ambientes virtuais vão muito além de um conjunto de páginas na internet com diversas ferramentas de interação virtual. Este ambiente é um espaço de interações sócio-cognitivas absorvendo, modificando e criando conhecimento e o importante para essa contrução de conhecimento eficaz é a interação dos usuários com as ferramentas dispostas para o aprendizado e essa configuração deve estar de acordo com um projeto pedagógico eficaz, bem estruturado que traga para o ambiente virtual uma configuração adequada ao atingimento do plano de educação a distância proposto pela entidade. Nesta modalidade de ensino o aprendizado não é o “empurrando conteúdos pré-definidos”, mas sim o “puxando atividades”, criando a reflexão individual sobre os conteúdos”
Para que um ambiente virtual de aprendizagem atinge seus objetivos com propriedade, não basta apenas ter um adequado design dos cenários virtuais de instruções de ensino. É necessário que tenha sido desenvolvido voltado para aconhecer a natureza cognoscitiva humana e estabeleça condições para que a estrutura educativa desafie os educandos à discussão de idéias e à construção do conhecimento. Este ambiente deve privilegiar a condição construtivista e utilizar bases psicológicas para estimular os sentidos da percepção, análise e resolução das informações dispostas no ambiente multimídia.
Para construir sites que sejam AVA é importante destacar algumas questões:
* Os sites hipertextuais devem agregar intertextualidade, conexões com outros sites ou documentos, navegabilidade, ambiente simples e de fácil acesso e transparência nas informações;
* Potencializar comunicação interativa síncrona, comunicação em tempo real e assíncrona, comunicação a qualquer tempo – emissor e receptor não precisão estar no mesmo tempo comunicativo;
* Criar atividades de pesquisa que estimule a construção do conhecimento a partir de situações problemas, onde o sujeito possa contextualizar questões locais e globais do seu universo cultural;
* Criar ambiências para avaliação formativa, onde os saberes sejam construídos num processo comunicativo de negociações onde a tomada de decisões seja uma prática constante para a (re) significação processual das autorias e co-autorias;
* Disponibilizar e incentivar conexões lúdicas, artísticas e navegações fluídas;
Os programas de formação a distância têm o intuito de desenvolver competências nas pessoas, para que esses sistemas de ensino e aprendizagem consigam ser eficazes é necessário que eles privilegiem o senso de crítica e desafiem os teleducandos, não somente a conhecerem suas capacidades e limites, mas estimulando-lhes a superarem as situações adversas com doses de criatividade.
Os programas de formação a distância tem o objetivo de desenvolver competências e para que sejam eficazes devem provocar no educando: a reflexão, o senso crítico, o trabalho em equipe, a capacidade de superar situações adversas, descobertas de potencialidades internas antes não exploradas e o despertar da criatividade.
Fontes:
e-Learning Brasil
www.projeto.org.br
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quinta-feira, 31 de agosto de 2017
terça-feira, 29 de agosto de 2017
A Árvore da Competência
“A
capacidade do profissional não será medida somente pela experiência
adquirida, mas pelas competências e habilidades desenvolvidas ao longo da sua vida.”
Com base nessa assertiva acima, podemos definir competência como:
“Um
conjunto de atitudes, conhecimentos e habilidades que algumas pessoas,
grupos ou organizações dominam melhor do que outras, o que as faz se
destacar em determinado contexto.”
ATITUDES
- Determinam o nível de confiança entre as pessoas, o clima de trabalho, o grau de comprometimento com os objetivos e metas educativas e, conseqüentemente,resultados maximizados;
- Sustentam o tronco, favorecendo a formação de copas e a coleta de frutos;
- Refletem nosso sistema de crenças e valores.
Atitudes da ação do educador.
•Integridade e bom senso no trato com os alunos;
•Partilha do sucesso com a turma;•Postura positiva que demonstre dinamismo;
•Senso de honestidade e ética no trato com as pessoas;
•Busca permanente de desenvolvimento;
•Compromisso com os resultados;
•Senso de orientação para metas;
•Auto motivação e auto controle.
CONHECIMENTO
O
conhecimento é um indicador de competências que ajuda o aluno a
transformar, alterar e criar novos conhecimentos para pô-los em prática.
HABILIDADES
- Usar o conhecimento de forma adequada;
- São demonstradas na prática;
- Caracterizam as capacidades e os talentos pessoais.
Currículo Escolar da Teoria à Prática
Extraí
dos fragmentos de textos da internet que demonstram o que vem sendo e o
que pode ser feito na prática para se ter um currículo inovador e
adequado à realidade social de cada região de nosso país.
“Rede Municipal de Ensino lança Diretrizes Curriculares
publicado por: Sérgio Zacarias (27-09-2004)
A
Secretaria Municipal da Educação lançou as Diretrizes da Educação Básica
da Rede Municipal de Ensino - o currículo em construção. A grande
inovação deste documento é que todas as unidades, tanto da educação
infantil como do ensino fundamental, terão currículos locais. Assim toda
a diversidade - cultural, social, étnica e econômica, que cada unidade
reúne, será reconhecida, valorizada e trabalhada tanto pelas escolas
como pelas creches.
Na
prática isso significa trazer a realidade de cada região para dentro da
sala de aula. Para um aluno que mora, por exemplo, no Boqueirão, é mais
importante saber quais são os afluentes do rio Iguaçu do que apenas
decorar os afluentes do rio Amazonas. Essa abertura de conhecimento é
que foi incorporada ao currículo da Rede Municipal de Ensino através da
sugestão dos 2.500 profissionais da Rede. Um trabalho integrado que
envolve desde a Educação Infantil nas creches, até o Ensino Fundamental
nas escolas.”
....
“O
conceito inovador de currículo escolar propõe que este seja um reflexo
da escola. Currículo escolar é tudo que se vive na escola, onde o
diálogo, a participação e a reflexão devem ser os principais pilares
desta vivência. Com esta proposta esperamos que cada unidade da rede
desenvolva seu próprio currículo contemplando a realidade local", afirma
a diretora de Ensino Fundamental da SME, Rosi Castro.”
Site: http://www.curitiba.org.br/digitando/educacao
O que é "Uso Inovador da Informática na Educação"?
Eduardo O C Chaves
Quando
uma nova tecnologia é introduzida num determinado contexto, ela é
inicialmente utilizada para fazer a mesma coisa que se fazia sem ela -
só que agora de uma forma um pouco mais eficiente ou aperfeiçoada.
....
Quando
se introduz a informática na educação a tentação inicial é fazer, com o
computador, algo semelhante aos que se fazia sem ele: ler um texto na
tela, em vez de no livro, fazer exercícios simples de aritmética na
tela, aguardando que o computador diga se o resultado está certo ou
errado, em vez de fazê-los no caderno, aguardando que a professora diga
se o resultado está certo, etc. Esses usos da informática na educação
não são inovadores. São equivalentes aos teleteatros apresentados na
televisão antigamente.
A
informática está sendo usada de forma inovadora na educação quando ela
nos permite fazer coisas que sem ela dificilmente conseguiríamos fazer.
....
Digamos
que os alunos perguntem como se escreve uma partitura. O professor pode
mostrar como se fazia antigamente - o compositor com o papel pautado
tocando as notas no piano e as anotando na pauta. Ou pode acoplar um
teclado eletrônico ao computador e carregar um programa que escreve a
partitura na tela quando se toca uma melodia no teclado. Pode tocar a
melodia em diferentes ritmos para que os alunos observem as mudanças
sutis que ocorrem na partitura.
.....
É
virtualmente impossível fazer tudo isso numa sala de aula sem a
informática - usar a informática assim na educação é usá-la de forma
inovadora.
Para
cada matéria do currículo escolar é possível imaginar usos inovadores
da informática. Basta começar a pensar, usar a imaginação, e não ter
medo de ser criativo.
Educação a Distância e Globalização
“...a necessidade de se implantar a educação à distância
nos países em desenvolvimento são óbvias devido
à extensão regional, crescimento populacional
e insuficiência de professores qualificados.”
O espírito da globalização sempre existiu.
Quando tribos pré-históricas conquistavam novos territórios, seus
conhecimentos, hábitos e culturas mesclavam-se às novas sociedades
conquistadas, criando novos povos com comportamentos homogêneos e
globalizados. Reinos no passado foram extremamente globalizantes, como
exemplo temos o reino de Alexandre, o Grande, que dominou a quase
totalidade das terras conhecidas de sua época. Sua visão de conquistador
era a de levar conhecimento, desenvolvimento e melhoria para os reinos
conquistados, respeitando os costumes locais.
Globalização
não é novidade, a questão é saber a forma de aproveitar esse movimento
nos dias de hoje para vermos reduzidos a miséria, a fome e o
analfabetismo a níves toleráveis em escala mundial. Organizações como a
ONU, OEA, UNICEF, após o fim da guerra fria e o desmembramento da União
Soviética, passaram a se preocupar mais com os países emergentes e
subdesenvolvidos, tentando conscientizá-los da necessidade de políticas
sustentáveis de saúde, educação, trabalho e meio ambiente, entre outras,
através do programa das Metas do Milênio. Alcançando-as, os países se
colocam em melhor condição global, deixando de lado a assistência
paternalista do mundo desenvolvido, livrando-se assim desta submissão.
A globalização atual é
a evolução do movimento das multinacionais - empresas estrangeiras que
mantinham suas filiais em países com mão-de-obra barata e governos
isentando impostos e criavam benesses para que ali se instalassem. O que
mudou de lá para cá? As multinacionais perceberam que têm mais força que
o próprio Estado, que suas marcas tem mais penetração do que qualquer
ideologia. Já não precisam carregar a bandeira de nenhum país. Com o
advento da internet essas empresas passaram a fazer e-commerce, a aldeia
global é pura realidade. Hoje em dia, para reconhecida, a marca
precisa ser ecologicamente correta e participar de projetos de combate à
miséria e à fome, promover o bem estar da coletividade com programas
sociais. É importante incentivar o treinamento de seus funcionários em
todos os níveis, funcionários interagem via Intranet com suas
congêneres em diversos países, fazem conferências e treinamentos a
distância. Para tal, chegam novas tecnologias e novas formas de se fazer
educação. As empresas fornecedoras de software colocaram no mercado
diversos programas de treinamento para os mais variados assuntos. As
Universidades brasileiras apoiadas em experiência das de outros países,
que já utilizavam o ensino a distância com sucesso, começaram a
introduzir essa prática no Brasil, apoiadas por regulamentação
governamental. O atual governo, cujo presidente fez palestra mundo afora
conclamando os países mais ricos a dar suporte efetivo aos países mais
pobres, criou programas de inclusão digital, colocou crédito barato para
compra de equipamentos para pessoas de baixa renda. Ongs, igrejas e
empresas com visão social (que é a bandeira das empresas que se dizem
globalizadas) começaram a atuar em comunidades carentes, montando salas
de informática com equipamentos doados por empresas. A cultura da
informática hoje é uma realidade para a educação a distância, via
internet, é um caminho sem volta. O que deve sempre ser observado é a
qualidade e a metodologia utilizadas para que essa ferramenta atinja o
objetivo desejado: formação com qualidade.
Por muito tempo a EAD foi
considerada uma forma de menor importância de modalidade de educação,
destinada a ensinos profissionalizantes para indivíduos que não tinham
condições de pagar por um curso regular ou que haviam fracassado no
sistema de educação regular (Litwin, 2005: 117).
Sua
credibilidade também foi muito questionada no que diz respeito às
avaliações, uma vez que o aluno prestava seus exames em casa e depois os
enviava pelo correio, fato que não impedia a fraude.
O
momento atual do conhecimento em que vivemos é bastante particular.
Nunca antes a sociedade humana havia presenciado tamanhas transformações
quanto à informação e ao conhecimento. Esses fatos criam uma demanda
por um constante aprendizado por parte de todo tipo de profissional, da
mesma forma que determinam as ações das empresas em busca da oferta de
conhecimento e treinamento a seus funcionários. E esse é o cenário em
que a EAD ganha cada vez mais força.
Atualmente existem três programas específicos:
Proformação
- Programa de Formação de Professores em Exercício, iniciado em 2000.
Oferece 3.200 horas de curso, distribuidas em aulas presenciais,
atividades de estudo individuais e atividades coletivas presenciais
orientadas por tutores a cada duas semanas (aos sábados).
ProInfo -
instituído em 1997, conta com 2.700 escolas do país, onde estão
instalados cerca de 30 mil microcomputadores. O uso pedagógico desses
equipamentos é assegurado por meio da capacitação de professores das
escolas beneficiadas e dos multiplicadores dos Núcleos de Tecnologia
Educacional (NTE).
TV Escola
- entrou na reforma do Ensino Médio. Utilizado na capacitação e
atualização do professor, o programa é um dos instrumentos utilizados
pelo MEC na implementação da reforma nas escolas.
Cabe
lembrar que novas formas de aprendizagem estão possibilitando a
integração do indivíduo com as novas tecnologias da informação. Se
tradicionalmente o ensino é efetuado por instituições escolares
promotoras de ensino fundamental, médio e superior, tidas como
principais responsáveis pela formação e capacitação do indivíduo,
observa-se o surgimento de novos parceiros, de origem transnacional,
onde as empresas de tecnologia da informação, tais como Microsoft,
Cisco, SUN, 3M, entre outras, oferecem possibilidades de treinamento e
capacitação (Adelman, 2000).
Evolução Cronológica da Educação a distancia no mundo.
1829 - Suécia - Instituto Líber Hermondes (150.000 usuários)
1840 - Reino Unido - Faculdade Sir Isaac Pitman - Primeira escola por correspondência na Europa
1892 - EUA -
Universidade de Chicago - Divisão de Ensino por Correspondência para
preparação de docentes no Departamento de Extensão
1922 - União Soviética - ensino por correspondência (350.000 usuários)
1948 - Noruega - primeira legislação para escolas por correspondência
1969 - Reino Unido - fundação da Universidade Aberta (200.000 alunos)
1977 - Venezuela - fundação da Universidade Nacional Aberta
1978 - Costa Rica - Universidade Estadual a Distância
1984 - Holanda - implantação da Universidade Aberta
1985 - Fundação da Associação Européia das Escolas por Correspondência (AEEC)
1985 - India - implantação da Universidade Nacional Aberta Indira Gandhi (242.000 alunos)
1987 - Resolução do Parlamento Europeu sobre Universidades Abertas na Comunidade Européia
1987 - Fundação da Associação Européia de Universidades de Ensino à Distância
1988 - Portugal - fundação da Universidade Aberta
1990 - Implantação da rede Européia de Educação a Distância, baseada na declaração de Budapeste
1991 - Relatório da Comissão sobre Educação Aberta e a Distância na Comunidade Européia [Corrêa, 2005: 17-19]
Embora a educação a distância tenha surgido no final da década de 20 do século XIX, no Brasil, o avanço é muito lento.
Os primeiros registros de EAD no Brasil iniciaram oficialmente em 1923, como vemos a seguir:
1923/1925 - Rádio Sociedade do Rio de Janeiro
1923 - Fundação Roquete Pinto - Radiodifusão
1939 - Marinha e Exército - cursos por correspondência
1941 - Instituto Universal Brasileiro - cursos por correspondência, formação profissional básica
1970 - Projeto Minerva - cursos transmitidos por rádio em cadeia nacional
1974 - TVE do Ceará - cursos de quinta a oitava série, com material televisivo, impresso e monitores
1976
- SENAC - Sistema Nacional de Teleducação, cursos através de material
instrucional (em 1995, já havia atendido 2 milhões de alunos)
1979
- Colégio Anglo-Americano (RJ) - atua em 28 países, com cursos de
correspondência para brasileiros residentes no exterior em nível de 1º e
2º graus
1979 - UnB - cursos veiculados por jornais e revistas; em 1989 transforma no Cead e lança o BrasilEAD
1991 - Fundação Roquete Pinto - programa Um salto para o Futuro, para a formação continuada de professores do ensino fundamental
1995
- Secretaria Municipal de Educação - MultiRio (RJ) - cursos de quinta a
oitava série, através de programas televisivos e material impresso
1995 - Programa TV Escola - SEED/MEC
2000
- UNIREDE - Rede de Educação Superior a Distância - consórcio que reúne
68 instituições públicas do Brasil [Corrêa;2005: 21 e 22]
Pesquisa na Internet - Análise crítica do posicionamento de Jesús Martin-Barbero
Proposta:Análise crítica do posicionamento de Jesús Martin-Barbero - pg. 27 do E-book
"Yo
creo que ahí está el aspecto grave, es que todo el día, en nuestras
sociedades, hay una separación tajante entre la cultura letrada,
escolar, libresca de la escuela y estas otras culturas audiovisuales,
digitales, que realmente no funcionan aparte porque de hecho el
computador casi lo que más tiene son textos escritos, es decir, no es
que sea anti texto escrito, lo que pasa es que la forma de leer en el
computador no es la misma forma de leer un libro, no solo porque no se
pasan las paginas, si no porque además hay una escritura que remite a
través del hipertexto a otro modo de conocer, a otro modo de aprender, a
otro modo de tener relación con los conocimientos. Entonces yo creo que
ahí está el problema más fuerte." (Barbero)
Barbero
coloca, nesta parte da entrevista, a dificuldade de refinar o
conhecimento consultado pela internet e a forma como essa consulta se
apresenta. Por exemplo, ao pesquisar um determinado tema, o computador
retornará qualquer coisa entre tantos milhões sobre aquele assunto,
dificilmente se passará das duas primeiras páginas de consulta. Além
disso há a confiabilidade dos artigos encontrados, muitos são opiniões
pessoais que não citam bibliografias e não se apóiam em bases
confiáveis. Barbero coloca também a falta da visão geral na leitura da
internet, um livro antes de ser lido, pode ser folheado para uma visão
geral.
No
meu entender, alguns teóricos, como Barbero, se esquecem que a indústria
do "mundo digital",no nosso caso específico, visa tornar o mais próximo
possível o mundo virtual do real e se adapta rapidamente às exigências
dos seus consumidores com softwares mais efetivos. Os grandes jornais,
que já se apresentam em forma de e-book (O Dia, JB, O Globo), podem ser
folheados.Hoje em dia você pode visitar lojas virtuais, tendo a visão
interna da loja como se lá estivesse.
Para
quem estiver procurando roupas na rede, existem ambientes virtuais em
que a internauta ao informar peso, altura, medidas de cintura e de busto
é montado um manequim virtual vestindo a roupa escolhida. Outras lojas
virtuais oferecem um mostruário personalizado, que vende roupas e
acessórios de marcas famosas. Fornecendo o tamanho, o site apresenta
toda a coleção em um catálogo virtual, com os tamanhos e medidas
sugeridos pela internauta. O professor virtual, juntamente com a sala de
aula virtual, não está longe de acontecer. Já temos a apresentadora virtual do Magazine Luiza.
A
maior preocupação dos sites de pesquisa é transformar suas ferramentas
de busca o mais eficientes possível, fazendo com que sejam encontradas
primeiro lugar os sites com informações mais confiáveis e relevantes.
Uma
nova geração de empregos está surgindo com a Internet: Internautas
profissionais, ou seja, pessoas que terão como finalidade fazer
pesquisas e análises de sites, buscando informações específicas para
suas organizações ou clientes.
A
revolução da microeletrônica está facilitando cada vez mais a
simplicidade na interação com o usuário. As telecomunicações e os
computadores encolhem potencialmente o tempo e o espaço a tal ponto, que
temos de mudar as nossas maneiras tradicionais de ver o mundo. Não
adianta colocar computador nas escolas e outros recursos audio-visuais. É
preciso planejar e criar uma estrutura que, utilizando a tecnologia,
permita melhorar a qualidade de ensino por meio de um professorado
antenado e que domine esse ferramental utilizado na educação em sua
plena totalidade.
Avaliação
A
avaliação escolar, tem como função a análise do desempenho do aluno,
do professor e de toda a situação de ensino que se realiza no contexto
escolar, dá subsídios ao professor, a equipe escolar e ao próprio
sistema no aperfeiçoamento do ensino.
A
avaliação do aluno deve ser ampla e acompanhada pelo professor
diariamente, independentemente das provas e testes e deve ser usada
como meio de correções de rumo em relação a este ou aquele aluno que
não vem apreendendo conforme o esperado.
Pelo
que entendi do texto de Vani Kenski é preciso democratizar a avaliação,
de maneira que o professor, discuta com os educandos a melhor forma de
avaliar o seu trabalho e o dos alunos. È importante o aluno saber no
que está sendo avaliado e quais as expectativas em relação àquilo que
está sendo trabalhado na escola, além das notas necessárias para passar
de ano. A formação escolar se dá para a vida e não é meramente cálculo
de médias, pois está em jogo a formação global do estudante.
Avaliação Escolar na Internet
A
avaliação escolar na internet pode ser muito mais eficiente
do que na escola tradicional, uma vez que o aluno tem a possibilidade
de expandir suas horas/aula e colocar suas opiniões em fóruns, chats
“sem medo”, criando assim material suficiente para o tutor trabalhar nas
diversas avaliações individuais e em grupo que são feitas durante o
curso.
Extraí abaixo um fragmento do texto de Clarilza Prado de Souza, que demonstra a amplitude da Avaliação Escolar.
“ A
avaliação deve ser utilizada com o apoio de múltiplos instrumentos de
coleta de informações, sempre de acordo com as características do plano
de ensino, isto é, dos objetivos que se está buscando junto ao aluno.
Assim, conforme o tipo de objetivo, podem ser empregados trabalhos em
grupos e individuais, provas orais e escritas, seminários, observação de
cadernos, realização de exercícios em classe ou em casa e observação
dos alunos em classe.”
AVALIAÇÃO ESCOLAR®
LIMITES E POSSIBILIDADES
Aprendizagem
APRENDIZAGEM
“Processo
de transformação relativamente permanente do comportamento, em
resultado do desempenho prático ou experiência de certas tarefas
específicas.”
(Dic. Técnico de Psicologia - Álvaro Cabral e Eva Nick)
Introdução
A
aprendizagem é o processo de modificação da conduta por treinamento e
experiência. Varia da simples aquisição de hábitos à de técnicas mais
complexas. Como característica essencial do psiquismo humano, o ato de
aprender difere do adestramento animal pelo seu caráter criador,
dinâmico e intencional. A motivação, a inteligência e a hereditariedade
influenciam a aprendizagem, cujos elementos básicos são o estímulo, a
resposta, o impulso e o reforço. A psicologia vem emprestando ao assunto
singular importância.
As
teorias de aprendizagem buscam reconhecer a dinâmica envolvida nos atos
de ensinar e aprender, partindo do reconhecimento da evolução cognitiva
do homem, e tentam explicar a relação entre o conhecimento pré-existente
e o novo conhecimento. A aprendizagem não seria apenas inteligência e
construção de conhecimento, mas, basicamente, identificação pessoal e
relação através da interação entre as pessoas.
Tipos de aprendizagem
1- Aprendizagem associativa ou condicionada, tanto a clássica como a operante;
2-
Aprendizagem por discriminação, em que o indivíduo aprende a reagir
diante de uma esfera limitada de características sensoriais, como certo
tom de cor; por hábito, que consiste na cessação de resposta a estímulos
repetidos;
3-
Aprendizagem por formação de conceitos, caracterizada pelo processo de
classificar experiências em função de traços comuns. Abrange também a
aprendizagem perceptiva;
4- Aprendizagem por solução de problemas;
5- Aprendizagem psicomotora, isto é, a formação de comportamentos neuromusculares, que reagem a sinais dos sentidos.
A imitação, o insight e o imprinting ("estampagem") constituem outros tipos de aprendizado.
Evolução
Do
século XVII até meados do século XX, a preocupação dos teóricos era
demonstrar cientificamente que determinados princípios universais regiam
todos os processos da aprendizagem e explicavam as formas e causas de
seu funcionamento. Surgiam as teorias sobre condicionamento.
A
partir da década de 70, os psicólogos, começaram a ver que a questão não
podia ser observada por um único sistema. Outras questões passaram a
ocupar as teorias da aprendizagem que se voltaram para o papel da
motivação; os estágios da aprendizagem; os processos e a natureza da
evocação, do esquecimento e da recuperação de informações (memória). A
genética do comportamento ajuda a elucidar questões importantes como a
distinção entre comportamento aprendido e herdado. Outros cientistas
estudam conceitos não passíveis de quantificação, como a imagem, os
processos cognitivos, a conscientização e a vontade.
Conclusão
A
aprendizagem é inerente à condição humana. A Pedagogia atual entende que
o eixo central do processo educativo está na aprendizagem, como um
processo permanente, contínuo e generalizado a todos os níveis e
modalidades da vida social. Utilizar e adaptar as diversas teorias
existentes a cada caso se faz necessário para que haja um melhor
retorno do processo de aprendizagem, que é veiculado nas instituições
educativas atuais.
Teorias de Aprendizagem
|
Características
|
Epistemologia Genética de Piaget
|
Epistemologia Genética de
Piaget Ponto central: estrutura cognitiva do sujeito. As estruturas
cognitivas mudam através dos processos de adaptação: assimilação e
acomodação. A assimilação envolve a interpretação de eventos em termos
de estruturas cognitivas existentes, enquanto que a acomodação se refere
à mudança da estrutura cognitiva para compreender o meio. Níveis
diferentes de desenvolvimento cognitivo.
|
Teoria Construtivista de Breuer
|
O aprendizado é um processo
ativo, baseado em seus conhecimentos prévios e os que estão sendo
estudados. O aprendiz filtra e transforma a nova informação, infere
hipóteses e toma decisões. Aprendiz é participante ativo no processo de
aquisição de conhecimento. Instrução relacionada a contextos e
experiências pessoais.
|
Teoria Sócio-Cultural de Vygotsky
|
Desenvolvimento cognitivo é
limitado a um determinado potencial para cada intervalo de idade (ZPD); o
indivíduo deve estar inserido em um grupo social e aprende o que seu
grupo produz; o conhecimento surge primeiro no grupo, para só depois ser
interiorizado. A aprendizagem ocorre no relacionamento do aluno com o
professor e com outros alunos.
|
Aprendizagem baseada em Problemas/ Instrução ancorada
(John Bransford & the CTGV)
|
Aprendizagem se inicia com um
problema a ser resolvido. Aprendizado baseado em tecnologia. As
atividades de aprendizado e ensino devem ser criadas em torno de uma
"âncora", que deve ser algum tipo de estudo de um caso ou uma situação
envolvendo um problema.
|
Teoria da Flexibilidade Cognitiva (R. Spiro, P. Feltovitch & R. Coulson)
|
Trata da transferência do
conhecimento e das habilidades. É especialmente formulada para dar
suporte ao uso da tecnologia interativa. As atividades de aprendizado
precisam fornecer diferentes representações de conteúdo.
|
Aprendizado Situado (J. Lave)
|
Aprendizagem ocorre em função da
atividade, contexto e cultura e ambiente social na qual está inserida. O
aprendizado é fortemente relacionado com a prática e não pode ser
dissociado dela.
|
Gestaltismo
|
Enfatiza a percepção ao invés da
resposta. A resposta é considerada como o sinal de que a aprendizagem
ocorreu e não como parte integral do processo. Não enfatiza a seqüência
estímulo-resposta, mas o contexto ou campo no qual o estímulo ocorre e o
insight tem origem, quando a relação entre estímulo e o campo é
percebida pelo aprendiz.
|
Teoria da Inclusão (D. Ausubel)
|
O fator mais importante de
aprendizagem é o que o aluno já sabe. Para ocorrer a aprendizagem,
conceitos relevantes e inclusivos devem estar claros e disponíveis na
estrutura cognitiva do indivíduo. A aprendizagem ocorre quando uma nova
informação ancora-se em conceitos ou proposições relevantes
preexistentes.
|
Aprendizado Experimental (C. Rogers)
|
Deve-se buscar sempre o
aprendizado experimental, pois as pessoas aprendem melhor aquilo que é
necessário. O interesse e a motivação são essenciais para o aprendizado
bem sucedido. Enfatiza a importância do aspecto interacional do
aprendizado. O professor e o aluno aparecem como os co-responsáveis pela
aprendizagem.
|
Inteligências múltiplas (Gardner)
|
No processo de ensino, deve-se
procurar identificar as inteligências mais marcantes em cada aprendiz e
tentar explorá-las para atingir o objetivo final, que é o
aprendizado de determinado conteúdo. |
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