Pesquisar este blog

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Ambientes Virtuais de Aprendizagem.

A expressão “ambientes virtuais de aprendizagem” (AVA) tem sido utilizada para se referir ao uso de recursos digitais de comunicação utilizados para mediar a aprendizagem. Porém esses ambientes virtuais vão muito além de um conjunto de páginas na internet com diversas ferramentas de interação virtual. Este ambiente é um espaço de interações sócio-cognitivas absorvendo, modificando e criando conhecimento e o importante para  essa contrução de conhecimento eficaz é a interação dos usuários com as ferramentas dispostas para o aprendizado e essa configuração deve estar de acordo com um projeto pedagógico eficaz, bem estruturado que traga para o ambiente virtual uma configuração adequada ao atingimento do plano de educação a distância proposto pela entidade. Nesta modalidade de ensino o aprendizado não é o “empurrando conteúdos pré-definidos”, mas sim o “puxando atividades”, criando a reflexão individual sobre os conteúdos” 

Para que um ambiente virtual de aprendizagem atinge seus objetivos com propriedade, não basta apenas ter um adequado design dos cenários virtuais de instruções de ensino. É  necessário que tenha sido desenvolvido voltado para aconhecer a natureza cognoscitiva humana e estabeleça condições para que a estrutura educativa desafie os educandos à discussão de idéias e à construção do conhecimento. Este ambiente  deve privilegiar a condição construtivista e utilizar bases psicológicas para estimular os sentidos da percepção, análise e resolução das informações dispostas no ambiente multimídia.

Para construir sites que sejam AVA é importante destacar algumas questões:

* Os sites hipertextuais devem agregar intertextualidade, conexões com outros sites ou  documentos, navegabilidade, ambiente simples e de fácil acesso e transparência nas informações; 

* Potencializar comunicação interativa síncrona, comunicação em tempo real e assíncrona, comunicação a qualquer tempo – emissor e receptor não precisão estar no mesmo tempo comunicativo;

* Criar atividades de pesquisa que estimule a construção do conhecimento a partir de situações problemas, onde o sujeito possa contextualizar questões locais e globais do seu universo cultural;

* Criar ambiências para avaliação formativa, onde os saberes sejam construídos num processo comunicativo de negociações onde a tomada de decisões seja uma prática constante para a (re) significação processual das autorias e co-autorias;

* Disponibilizar e incentivar conexões lúdicas, artísticas e navegações fluídas;

Os programas de formação a distância têm o intuito de desenvolver competências nas pessoas, para que esses sistemas de ensino e aprendizagem consigam ser eficazes é necessário que eles privilegiem o senso de crítica e desafiem os teleducandos, não somente a conhecerem suas capacidades e limites, mas estimulando-lhes a superarem as situações adversas com doses de criatividade.

Os programas de formação a distância tem o objetivo de desenvolver competências  e para que sejam eficazes devem provocar no educando: a reflexão, o senso crítico, o trabalho em equipe, a capacidade de superar situações adversas, descobertas de potencialidades internas antes não exploradas e o despertar da criatividade.

Fontes:
e-Learning Brasil
www.projeto.org.br

terça-feira, 29 de agosto de 2017







PROJETO FINAL


A Árvore da Competência

“A capacidade do profissional não será medida somente pela experiência adquirida,  mas pelas competências e habilidades desenvolvidas ao longo da sua vida.”
Com base nessa assertiva acima, podemos definir competência como:
“Um conjunto de atitudes, conhecimentos e habilidades que algumas pessoas, grupos  ou organizações dominam melhor do que outras, o que as faz se destacar em determinado contexto.”
Para desenvolvermos competências é necessário:


ATITUDES
  • Determinam o nível de confiança entre as  pessoas, o clima de trabalho, o grau de  comprometimento com os objetivos e metas   educativas e, conseqüentemente,resultados maximizados;
  • Sustentam o tronco, favorecendo a formação  de copas e a coleta de frutos;
  • Refletem nosso sistema de crenças e valores.


Atitudes da ação do educador.

•Integridade e bom senso no trato com os alunos;
•Partilha do sucesso com a turma;•Postura positiva que demonstre dinamismo;
•Senso de honestidade e ética no trato com as pessoas;
•Busca permanente de desenvolvimento;
•Compromisso com os resultados;
•Senso de orientação para metas;
•Auto motivação e auto controle.

CONHECIMENTO
O conhecimento é um indicador de competências que ajuda o aluno a transformar, alterar e criar novos conhecimentos para pô-los em prática.

HABILIDADES
  • Usar o conhecimento de forma adequada;
  • São demonstradas na prática;
  • Caracterizam as capacidades e os talentos pessoais.

Currículo Escolar da Teoria à Prática

Extraí dos fragmentos de textos da internet que demonstram o que vem sendo e o que pode ser feito na prática para se ter um currículo inovador e adequado à realidade social de cada região de nosso país.

“Rede Municipal de Ensino lança Diretrizes Curriculares
publicado por:  Sérgio Zacarias (27-09-2004)


A Secretaria Municipal da Educação lançou as Diretrizes da Educação Básica da Rede Municipal de Ensino - o currículo em construção. A grande inovação deste documento é que todas as unidades, tanto da educação infantil como do ensino fundamental, terão currículos locais. Assim toda a diversidade - cultural, social, étnica e econômica, que cada unidade reúne, será reconhecida, valorizada e trabalhada tanto pelas escolas como pelas creches.

Na prática isso significa trazer a realidade de cada região para dentro da sala de aula. Para um aluno que mora, por exemplo, no Boqueirão, é mais importante saber quais são os afluentes do rio Iguaçu do que apenas decorar os afluentes do rio Amazonas. Essa abertura de conhecimento é que foi incorporada ao currículo da Rede Municipal de Ensino através da sugestão dos 2.500 profissionais da Rede. Um trabalho integrado que envolve desde a Educação Infantil nas creches, até o Ensino Fundamental nas escolas.”
....

“O conceito inovador de currículo escolar propõe que este seja um reflexo da escola. Currículo escolar é tudo que se vive na escola, onde o diálogo, a participação e a reflexão devem ser os principais pilares desta vivência. Com esta proposta esperamos que cada unidade da rede desenvolva seu próprio currículo contemplando a realidade local", afirma a diretora de Ensino Fundamental da SME, Rosi Castro.”

Site: http://www.curitiba.org.br/digitando/educacao
O que é "Uso Inovador da Informática na Educação"?

Eduardo O C Chaves

Quando uma nova tecnologia é introduzida num determinado contexto, ela é inicialmente utilizada para fazer a mesma coisa que se fazia sem ela - só que agora de uma forma um pouco mais eficiente ou aperfeiçoada.
....
Quando se introduz a informática na educação a tentação inicial é fazer, com o computador, algo semelhante aos que se fazia sem ele: ler um texto na tela, em vez de no livro, fazer exercícios simples de aritmética na tela, aguardando que o computador diga se o resultado está certo ou errado, em vez de fazê-los no caderno, aguardando que a professora diga se o resultado está certo, etc. Esses usos da informática na educação não são inovadores. São equivalentes aos teleteatros apresentados na televisão antigamente.

A informática está sendo usada de forma inovadora na educação quando ela nos permite fazer coisas que sem ela dificilmente conseguiríamos fazer.
....
Digamos que os alunos perguntem como se escreve uma partitura. O professor pode mostrar como se fazia antigamente - o compositor com o papel pautado tocando as notas no piano e as anotando na pauta. Ou pode acoplar um teclado eletrônico ao computador e carregar um programa que escreve a partitura na tela quando se toca uma melodia no teclado. Pode tocar a melodia em diferentes ritmos para que os alunos observem as mudanças sutis que ocorrem na partitura.
.....
É virtualmente impossível fazer tudo isso numa sala de aula sem a informática - usar a informática assim na educação é usá-la de forma inovadora.

Para cada matéria do currículo escolar é possível imaginar usos inovadores da informática. Basta começar a pensar, usar a imaginação, e não ter medo de ser criativo.

Educação a Distância e Globalização

“...a necessidade de se implantar a educação à distância
nos países em desenvolvimento são óbvias devido
à extensão regional, crescimento populacional
e insuficiência de professores qualificados.” 



O espírito da globalização sempre existiu. Quando tribos pré-históricas conquistavam novos territórios, seus conhecimentos, hábitos e culturas mesclavam-se às novas sociedades conquistadas,  criando novos povos com comportamentos homogêneos e globalizados. Reinos no passado foram extremamente globalizantes,  como exemplo temos o reino de Alexandre, o Grande, que dominou a quase totalidade das terras conhecidas de sua época. Sua visão de conquistador era a de levar conhecimento, desenvolvimento e melhoria para os reinos conquistados, respeitando os costumes locais. 
Globalização não é novidade, a questão é saber a forma de aproveitar esse movimento nos dias de hoje para vermos reduzidos a miséria, a fome e o analfabetismo a níves toleráveis em escala mundial. Organizações como a ONU, OEA, UNICEF, após o fim da guerra fria e o desmembramento da União Soviética, passaram a se preocupar mais com os países emergentes e subdesenvolvidos, tentando conscientizá-los da necessidade de políticas sustentáveis de saúde, educação, trabalho e meio ambiente, entre outras, através do programa das Metas do Milênio.  Alcançando-as, os países se colocam em melhor condição global, deixando de lado a assistência paternalista do  mundo desenvolvido, livrando-se assim desta submissão.

A globalização atual é a evolução do movimento das multinacionais  - empresas estrangeiras que mantinham suas filiais em países com mão-de-obra barata e governos isentando impostos e criavam benesses para que ali se instalassem. O que mudou de lá para cá? As multinacionais perceberam que têm mais força que o próprio Estado, que suas marcas tem mais penetração do que qualquer ideologia. Já não precisam carregar a bandeira de nenhum país. Com o advento da internet essas empresas passaram a fazer e-commerce, a aldeia global é pura realidade.  Hoje em dia, para reconhecida, a marca precisa ser ecologicamente correta e participar de projetos de combate à miséria e à fome, promover o bem estar da coletividade com programas sociais. É importante incentivar o treinamento de seus funcionários em todos os níveis, funcionários  interagem via Intranet com suas congêneres em diversos países, fazem conferências e treinamentos a distância. Para tal, chegam novas tecnologias e novas formas de se fazer educação. As empresas fornecedoras de software colocaram no mercado diversos programas de treinamento para os mais variados assuntos. As Universidades brasileiras apoiadas em experiência das de outros países, que já utilizavam o ensino a distância com sucesso, começaram a introduzir essa prática no Brasil, apoiadas por regulamentação governamental. O atual governo, cujo presidente fez palestra mundo afora conclamando os países mais ricos a dar suporte efetivo aos países mais pobres, criou programas de inclusão digital, colocou crédito barato para compra de equipamentos para pessoas de baixa renda. Ongs, igrejas e empresas com visão social (que é a bandeira das empresas que se dizem globalizadas) começaram a atuar em comunidades carentes, montando salas de informática com equipamentos doados por empresas. A cultura da informática hoje é uma realidade para a  educação a distância, via internet, é um caminho sem volta. O que deve sempre ser observado é a qualidade e a metodologia utilizadas para que essa ferramenta atinja o objetivo desejado: formação com qualidade.

Por muito tempo a EAD  foi considerada uma forma  de menor importância de modalidade de educação, destinada a ensinos profissionalizantes para indivíduos que não tinham condições de pagar por um curso regular ou que haviam fracassado no sistema de educação regular (Litwin, 2005: 117).
Sua credibilidade também foi muito questionada no que diz respeito às avaliações, uma vez que o aluno prestava seus exames em casa e depois os enviava pelo correio, fato que não impedia a fraude.
O momento atual do conhecimento em que vivemos é bastante particular. Nunca antes a sociedade humana havia presenciado tamanhas transformações quanto à informação e ao conhecimento. Esses fatos criam uma demanda por um constante aprendizado por parte de todo tipo de profissional, da mesma forma que determinam as ações das empresas em busca da oferta de conhecimento e treinamento a seus funcionários. E esse é o cenário em que a EAD ganha cada vez mais força.
Em outras palavras, independentemente da mídia ser utilizada na educação tradicional, ou a distância, ou ainda complementar (educação continuada) necessita-se preparar as audiências, observar os conteúdos e principalmente trabalhar na absorção dos conhecimentos transmitidos. É fundamental que cada indivíduo seja beneficiado pela qualidade e que possa utilizar seus descobrimentos de forma objetiva na sociedade.
A Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação representa a posição do governo de investir na educação a distância e nas novas tecnologias como uma das estratégias para democratizar e elevar o padrão de qualidade da educação brasileira.

Atualmente existem três programas específicos: 
Proformação - Programa de Formação de Professores em Exercício, iniciado em 2000. Oferece 3.200 horas de curso, distribuidas em aulas presenciais, atividades de estudo individuais e atividades coletivas presenciais orientadas por tutores a cada duas semanas (aos sábados).
ProInfo - instituído em 1997, conta com 2.700 escolas do país, onde estão instalados cerca de 30 mil microcomputadores. O uso pedagógico desses equipamentos é assegurado por meio da capacitação de professores das escolas beneficiadas e dos multiplicadores dos Núcleos de Tecnologia Educacional (NTE).
TV Escola - entrou na reforma do Ensino Médio. Utilizado na capacitação e atualização do professor, o programa é um dos instrumentos utilizados pelo MEC na implementação da reforma nas escolas.



Cabe lembrar que novas formas de aprendizagem estão possibilitando a integração do indivíduo com as novas tecnologias da informação. Se tradicionalmente o ensino é efetuado por instituições escolares promotoras de ensino fundamental, médio e superior, tidas como principais responsáveis pela formação e capacitação do indivíduo, observa-se o surgimento de novos parceiros, de origem transnacional, onde as empresas de tecnologia da informação, tais como Microsoft, Cisco, SUN, 3M, entre outras, oferecem possibilidades de treinamento e capacitação (Adelman, 2000). 

Evolução Cronológica da Educação a distancia no mundo.



1829 - Suécia - Instituto Líber Hermondes (150.000 usuários)
1840 - Reino Unido - Faculdade Sir Isaac Pitman - Primeira escola por correspondência na Europa
1892 - EUA - Universidade de Chicago - Divisão de Ensino por Correspondência para preparação de docentes no Departamento de Extensão
1922 - União Soviética - ensino por correspondência (350.000 usuários)
1948 - Noruega - primeira legislação para escolas por correspondência
1969 - Reino Unido - fundação da Universidade Aberta (200.000 alunos)
1977 - Venezuela - fundação da Universidade Nacional Aberta
1978 - Costa Rica - Universidade Estadual a Distância
1984 - Holanda - implantação da Universidade Aberta
1985 - Fundação da Associação Européia das Escolas por Correspondência (AEEC)
1985 - India - implantação da Universidade Nacional Aberta Indira Gandhi (242.000 alunos)
1987 - Resolução do Parlamento Europeu sobre Universidades Abertas na Comunidade Européia
1987 - Fundação da Associação Européia de Universidades de Ensino à Distância
1988 - Portugal - fundação da Universidade Aberta
1990 - Implantação da rede Européia de Educação a Distância, baseada na declaração de Budapeste
1991 - Relatório da Comissão sobre Educação Aberta e a Distância na Comunidade Européia [Corrêa, 2005: 17-19]
Embora a educação a distância tenha surgido no final da década de 20  do século XIX, no Brasil,  o avanço é muito lento. 

Os primeiros registros de EAD no Brasil iniciaram oficialmente em 1923, como vemos a seguir:


1923/1925 - Rádio Sociedade do Rio de Janeiro
1923 - Fundação Roquete Pinto - Radiodifusão
1939 - Marinha e Exército - cursos por correspondência
1941 - Instituto Universal Brasileiro - cursos por correspondência, formação profissional básica
1970 - Projeto Minerva - cursos transmitidos por rádio em cadeia nacional
1974 - TVE do Ceará - cursos de quinta a oitava série, com material televisivo, impresso e        monitores
1976 - SENAC - Sistema Nacional de Teleducação, cursos através de material instrucional (em 1995, já havia atendido 2 milhões de alunos)
1979 - Colégio Anglo-Americano (RJ) - atua em 28 países, com cursos de correspondência para brasileiros residentes no exterior em nível de 1º e 2º graus
1979 - UnB - cursos veiculados por jornais e revistas; em 1989 transforma no Cead e lança o BrasilEAD
1991 - Fundação Roquete Pinto - programa Um salto para o Futuro, para a formação continuada de professores do ensino fundamental
1995 - Secretaria Municipal de Educação - MultiRio (RJ) - cursos de quinta a oitava série, através de programas televisivos e material impresso
1995 - Programa TV Escola - SEED/MEC
2000 - UNIREDE - Rede de Educação Superior a Distância - consórcio que reúne 68 instituições públicas do Brasil [Corrêa;2005: 21 e 22]

Pesquisa na Internet - Análise crítica do posicionamento de Jesús Martin-Barbero

Proposta:Análise crítica do posicionamento de Jesús Martin-Barbero - pg. 27 do E-book



"Yo creo que ahí está el aspecto grave, es que todo el día, en nuestras sociedades, hay una separación tajante entre la cultura letrada, escolar, libresca de la escuela y estas otras culturas audiovisuales, digitales, que realmente no funcionan aparte porque de hecho el computador casi lo que más tiene son textos escritos, es decir, no es que sea anti texto escrito, lo que pasa es que la forma de leer en el computador no es la misma forma de leer un libro, no solo porque no se pasan las paginas, si no porque además hay una escritura que remite a través del hipertexto a otro modo de conocer, a otro modo de aprender, a otro modo de tener relación con los conocimientos. Entonces yo creo que ahí está el problema más fuerte." (Barbero)


Barbero coloca, nesta parte da entrevista, a dificuldade de refinar o conhecimento consultado pela internet e a forma como essa consulta se apresenta. Por exemplo, ao pesquisar um determinado tema, o computador retornará qualquer coisa entre tantos milhões sobre aquele assunto, dificilmente se passará das duas primeiras páginas de consulta. Além disso há a confiabilidade dos artigos encontrados, muitos são opiniões pessoais que não citam bibliografias e não se apóiam em bases confiáveis. Barbero coloca também a falta da visão geral na leitura da internet, um livro antes de ser lido, pode ser folheado para uma visão geral.

No meu entender, alguns teóricos, como Barbero, se esquecem que a indústria do "mundo digital",no nosso caso específico, visa tornar o mais próximo possível o mundo virtual do real e se adapta rapidamente às exigências dos seus consumidores com softwares mais efetivos. Os grandes jornais, que já se apresentam em forma de e-book (O Dia, JB, O Globo), podem ser folheados.Hoje em dia você pode visitar lojas virtuais, tendo a visão interna da loja como se lá estivesse.
Para quem estiver procurando roupas na rede, existem ambientes virtuais em que a internauta ao informar peso, altura, medidas de cintura e de busto é montado um manequim virtual vestindo a roupa escolhida. Outras lojas virtuais oferecem um mostruário personalizado, que vende roupas e acessórios de marcas famosas. Fornecendo o tamanho, o site apresenta toda a coleção em um catálogo virtual, com os tamanhos e medidas sugeridos pela internauta. O professor virtual, juntamente com a sala de aula virtual, não está longe de acontecer. Já temos a apresentadora virtual do Magazine Luiza.

A maior preocupação dos sites de pesquisa é transformar suas ferramentas de busca o mais eficientes possível, fazendo com que sejam encontradas primeiro lugar os sites com informações mais confiáveis e relevantes.
Uma nova geração de empregos está surgindo com a Internet: Internautas profissionais, ou seja, pessoas que terão como finalidade fazer pesquisas e análises de sites, buscando informações específicas para suas organizações ou clientes.

A revolução da microeletrônica está facilitando cada vez mais a simplicidade na interação com o usuário. As telecomunicações e os computadores encolhem potencialmente o tempo e o espaço a tal ponto, que temos de mudar as nossas maneiras tradicionais de ver o mundo. Não adianta colocar computador nas escolas e outros recursos audio-visuais. É preciso planejar e criar uma estrutura que, utilizando a tecnologia, permita melhorar a qualidade de ensino por meio de um professorado antenado e que domine esse ferramental utilizado na educação em sua plena totalidade.

Avaliação

A avaliação escolar,  tem como função a  análise do desempenho do aluno, do professor e de toda a situação de ensino que se realiza no contexto escolar, dá  subsídios ao professor, a equipe escolar e ao próprio sistema no aperfeiçoamento do ensino.

A avaliação do aluno deve ser ampla e acompanhada pelo  professor diariamente, independentemente das provas e testes e deve ser usada  como meio de  correções de rumo em relação a este ou aquele aluno que não vem apreendendo conforme o esperado.
Pelo que entendi do texto de Vani Kenski é preciso democratizar a avaliação, de maneira que o professor, discuta com os educandos a melhor forma de avaliar o seu trabalho e o dos alunos. È importante o aluno saber  no que está sendo avaliado e quais as expectativas em relação àquilo que está sendo trabalhado na escola, além das notas necessárias para passar de ano. A formação escolar se dá para a vida  e não é meramente cálculo de médias, pois está em jogo a formação global do estudante.

Avaliação Escolar na Internet

A avaliação escolar na internet  pode ser muito mais eficiente do que na escola tradicional, uma vez que o aluno tem a possibilidade de expandir suas horas/aula e colocar suas opiniões em fóruns, chats “sem medo”, criando assim material suficiente para o tutor trabalhar nas diversas avaliações individuais e em grupo que são feitas durante o curso.

Extraí  abaixo um  fragmento do texto de Clarilza Prado de Souza, que demonstra a amplitude da Avaliação Escolar.

“ A avaliação deve ser utilizada com o apoio de múltiplos instrumentos de coleta de informações, sempre de acordo com as características do plano de ensino, isto é, dos objetivos que se está buscando junto ao aluno. Assim, conforme o tipo de objetivo, podem ser empregados trabalhos em grupos e individuais, provas orais e escritas, seminários, observação de cadernos, realização de exercícios em classe ou em casa e observação dos alunos em classe.”
AVALIAÇÃO ESCOLAR®
LIMITES E POSSIBILIDADES

Aprendizagem

APRENDIZAGEM
“Processo de transformação relativamente permanente do   comportamento, em resultado do desempenho prático ou   experiência de certas tarefas específicas.”
(Dic. Técnico de Psicologia - Álvaro Cabral e Eva Nick)



Introdução

A aprendizagem é o processo de modificação da conduta por treinamento e  experiência. Varia da simples aquisição de hábitos à  de técnicas mais complexas. Como característica essencial do psiquismo humano, o ato de aprender difere do adestramento animal pelo seu caráter criador, dinâmico e intencional. A motivação, a inteligência e a hereditariedade influenciam a aprendizagem, cujos elementos básicos são o estímulo, a resposta, o impulso e o reforço. A psicologia vem emprestando ao assunto singular importância.

As teorias de aprendizagem buscam reconhecer a dinâmica envolvida nos atos de ensinar e aprender, partindo do reconhecimento da evolução cognitiva do homem, e tentam explicar a relação entre o conhecimento pré-existente e o novo conhecimento. A aprendizagem não seria apenas inteligência e construção de conhecimento, mas, basicamente, identificação pessoal e relação através da interação entre as pessoas.

Tipos de aprendizagem

1-  Aprendizagem associativa ou condicionada, tanto a clássica como a operante;
2- Aprendizagem por discriminação, em que o indivíduo  aprende a reagir diante de uma esfera limitada de características sensoriais, como certo tom de cor; por hábito, que consiste na cessação de resposta a estímulos repetidos;
3- Aprendizagem por formação de conceitos, caracterizada pelo processo de classificar experiências em função de traços comuns. Abrange também a aprendizagem perceptiva;
4- Aprendizagem por solução de problemas;
5- Aprendizagem psicomotora, isto é, a formação de comportamentos neuromusculares, que reagem a sinais dos sentidos.
A imitação, o insight e o imprinting ("estampagem") constituem outros tipos de aprendizado.

Evolução

Do século XVII até meados do século XX, a preocupação dos teóricos era demonstrar cientificamente que determinados princípios universais regiam todos os processos da aprendizagem e explicavam as formas e causas de seu funcionamento. Surgiam as teorias sobre condicionamento.

A partir da década de 70, os psicólogos, começaram a ver que a questão não podia ser observada por um único sistema. Outras questões passaram a ocupar  as  teorias da aprendizagem que se voltaram para o papel da motivação; os estágios da aprendizagem; os processos e a natureza da evocação, do esquecimento e da recuperação de informações (memória). A genética do comportamento ajuda a elucidar questões importantes como a distinção entre comportamento aprendido e herdado. Outros cientistas estudam conceitos não passíveis de quantificação, como a imagem, os processos cognitivos, a conscientização e a vontade.
Conclusão

A aprendizagem é inerente à condição humana. A Pedagogia atual entende que o eixo central do processo educativo está na aprendizagem, como um processo permanente, contínuo e generalizado a todos os níveis e modalidades da vida social. Utilizar e adaptar as diversas teorias existentes  a cada caso se faz necessário para  que haja um melhor retorno do processo de aprendizagem, que é veiculado nas  instituições educativas atuais.

Teorias de Aprendizagem
Características
Epistemologia Genética de Piaget

Epistemologia Genética de Piaget    Ponto central: estrutura cognitiva do sujeito. As estruturas cognitivas mudam através dos processos de adaptação: assimilação e acomodação. A assimilação envolve a interpretação de eventos em termos de estruturas cognitivas existentes, enquanto que a acomodação se refere à mudança da estrutura cognitiva para compreender o meio. Níveis diferentes de desenvolvimento cognitivo.
Teoria Construtivista de Breuer
O aprendizado é um processo ativo, baseado em seus conhecimentos prévios e os que estão sendo estudados. O aprendiz filtra e transforma a nova informação, infere hipóteses e toma decisões. Aprendiz é participante ativo no processo de aquisição de conhecimento. Instrução relacionada a contextos e experiências pessoais.
Teoria Sócio-Cultural de Vygotsky
Desenvolvimento cognitivo é limitado a um determinado potencial para cada intervalo de idade (ZPD); o indivíduo deve estar inserido em um grupo social e aprende o que seu grupo produz; o conhecimento surge primeiro no grupo, para só depois ser interiorizado. A aprendizagem ocorre no relacionamento do aluno com o professor e com outros alunos.
Aprendizagem baseada em Problemas/ Instrução ancorada
(John Bransford & the CTGV)
Aprendizagem se inicia com um problema a ser resolvido. Aprendizado baseado em tecnologia. As atividades de aprendizado e ensino devem ser criadas em torno de uma "âncora", que deve ser algum tipo de estudo de um caso ou uma situação envolvendo um problema.
Teoria da Flexibilidade Cognitiva (R. Spiro, P. Feltovitch & R. Coulson)
Trata da transferência do conhecimento e das habilidades. É especialmente formulada para dar suporte ao uso da tecnologia interativa. As atividades de aprendizado precisam fornecer diferentes representações de conteúdo.
Aprendizado Situado (J. Lave)
Aprendizagem ocorre em função da atividade, contexto e cultura e ambiente social na qual está inserida. O aprendizado é fortemente relacionado com a prática e não pode ser dissociado dela.
Gestaltismo
Enfatiza a percepção ao invés da resposta. A resposta é considerada como o sinal de que a aprendizagem ocorreu e não como parte integral do processo. Não enfatiza a seqüência estímulo-resposta, mas o contexto ou campo no qual o estímulo ocorre e o insight tem origem, quando a relação entre estímulo e o campo é percebida pelo aprendiz.
Teoria da Inclusão (D. Ausubel)
O fator mais importante de aprendizagem é o que o aluno já sabe. Para ocorrer a aprendizagem, conceitos relevantes e inclusivos devem estar claros e disponíveis na estrutura cognitiva do indivíduo. A aprendizagem ocorre quando uma nova informação ancora-se em conceitos ou proposições relevantes preexistentes.
Aprendizado Experimental (C. Rogers)
Deve-se buscar sempre o aprendizado experimental, pois as pessoas aprendem melhor aquilo que é necessário. O interesse e a motivação são essenciais para o aprendizado bem sucedido. Enfatiza a importância do aspecto interacional do aprendizado. O professor e o aluno aparecem como os co-responsáveis pela aprendizagem.
Inteligências múltiplas (Gardner)
No processo de ensino, deve-se procurar identificar as inteligências mais marcantes em cada aprendiz e tentar explorá-las para atingir o objetivo final, que é o 
aprendizado de determinado conteúdo.